Compreende-se que uma religião organizada, com cerimónias e templos, não tivesse para Sanderson atractivos especiais; há em Oundle uma capela e serviços religiosos; mas, para o director, a religião é uma atitude, não é nem uma doutrina, nem um ritual, nem um formulário; a oficina, o campo de jogos, o jardim botânico são templos em que se adora Deus muito melhor que na igreja; toda a vida tem de ser religiosa, não apenas a breve hora de domingo; aí sobretudo se deve reflectir sobre o que se fez e sobre o que se vai fazer, ganhando ao contacto de espíritos irmãos a força moral, a coragem, a nobreza necessárias para a faina.
Agostinho da Silva, Sanderson e a Escola de Oundle, 1990, Ulmeiro, Lisboa, p.64
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