segunda-feira, 7 de junho de 2010

Do fundo primordial, ou "o nada que é tudo"

Gravar o momento e falar da natureza primordial
da mente inata fundamental da clara luz
do nosso património colectivo, absoluto:

o rosto fixa-se e as energias pulsam
os olhos brilham e iluminando-se tudo iluminam
as células acaloram-se e rejubilam
tudo está integralmente certo a cada instante
todo o ser é naturalmente compassivo
sendo um aparente vácuo tudo está cheio
os amigos que nos envolvem são todos um.

O coração aconchega-se e a mente acalma-se.

Como é bom andar ao Deus dará
no eterno agora
onde tudo o que acontece é perfeito.

Poema feito em final de aula sobre Dzogchen em estado de "consciência clara relativa…", porque poderia acontecer noutro lado, a partir de outras ocorrências que não necessariamente palavras.

2 comentários:

Paulo Borges disse...

Perfeito!

Abraço

Estudo Geral disse...

Agradecido,
Abraço.

Luis Santos