"Não é quando se está em transe de amor, o único momento em que verdadeiramente se ama, que se escreve ou se compõe ou se pinta: é depois, quando o amor se abateu, quando reina o artista, […] e há do amor apenas a lembrança, quase uma reminiscência platónica, no sentido de que foi uma experiência que nos excedeu e de que só poderemos recordar fragmentos e talvez o que menos valha"
- Agostinho da Silva, Sete Cartas a um Jovem Filósofo [1945], in Textos e Ensaios Filosóficos I, p. 240.
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