Porquê, quem és tu?
- Eu sou o grito do espírito faminto?
Porquê, que significas tu?
- Eu sou aquele que bate à porta fechada.
Porquê, que é que tu representas?
- O mocho que não consegue ver à luz do dia.
Porquê, de que te queixas tu?
- Da irritação de espírito.
Porquê, qual é a tua condição de vida?
- Eu estou fechado num quarto escuro.
Porquê, quanto tempo durará o teu cativeiro?
- Toda a duração da noite.
Porquê, que esperas tu com tanta impaciência?
- O nascer do dia.
Porquê, tu próprio és o véu sobre a resposta que desejas.
Hazrat Inayat Khan, “Gayan – Notes de la musique silencieuse”, ed. International Headquarters of the Sufi Movement, Genebra, 1945, pág. 122 e seg.
1 comentário:
Somos véu do que somos.
Enviar um comentário