No bosque, meu Amigo, não somos só nós humanos que com facilidade respirmos, mas são as árvores que inspiram e expiram e se tornam humanas paisagens de nós: o espelho da nossa perdição e errância. Espaço labiríntico de algum modo, tornado esse lugar o sublime, belo e terrível espaço da nossa infância e do universo mítico da nossa "Patria errante". O lugar perigado da nossa infância e o Para-Além-do-Mar da nossa esperança. Confiantes no Amor.
Pinnus silvestris. Orlado o véu exterior ao bosque. Genista micrantha e anglica agrostis castelhana, erica australis e arbórea, matagais de carqueja e sargaços. O biótipo de transição, franja euro-siberiana. Granito. Montanha. Corços, esquilos, arminhos e felinos entram na fotografia. Ao alto aladas são aves que o sublimam. O bosque d’inverno sem a luz das açucenas. O alvor que o subentende e o branco que tudo cobre.
3 comentários:
No bosque, meu Amigo, não somos só nós humanos que com facilidade respirmos, mas são as árvores que inspiram e expiram e se tornam humanas paisagens de nós: o espelho da nossa perdição e errância. Espaço labiríntico de algum modo, tornado esse lugar o sublime, belo e terrível espaço da nossa infância e do universo mítico da nossa "Patria errante". O lugar perigado da nossa infância e o Para-Além-do-Mar da nossa esperança. Confiantes no Amor.
Um abraço, Francisco.
Pinnus silvestris.
Orlado o véu exterior ao bosque.
Genista micrantha e anglica
agrostis castelhana,
erica australis e arbórea,
matagais de carqueja e sargaços.
O biótipo de transição,
franja euro-siberiana.
Granito.
Montanha.
Corços, esquilos, arminhos e felinos entram na fotografia.
Ao alto aladas são aves que o sublimam.
O bosque d’inverno sem a luz das açucenas.
O alvor que o subentende e o branco que tudo cobre.
Abraço
Subentendido o labirinto, ao sair, a respiração conspira em silêncio partilhado.
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