Esse não nascido faz-me tremer a mão, entre caminhos que me lembram vazios; Entre Nada Tudo Real Eterno. Tremo e danço. Dou a mão e sigo por Entre Nadas e Tudo Realidade Eterna...
Olho o bosque e escuto o som. Todo o caminho que me leva pela mão tem de esperar mais do que o que É.
Que tudo seja feito em Nome do Sem Nome acima da sua mesma altura e fundura!
Estamos sempre a tempo...
Um aceno do lado de todo o fundo e de todo o tempo sem tempo. No bosque a quem ENTRE... em Alegria... de tão boa companhia.
A tetragrâmica lucerna, pétala maior de todos os jardins, adentrou, como véu esvoaçando sorrisos, este finisterreno de todo o enT(r)e.
(Quase) I.rreal, como tudo o que é mais veraz, porque "é só alma".
S.ábia, como só o são crianças e flores.
B.ela, como o é todo o olhar que viaja do comungar das mãos ao húmil saber falar calando a cor com que os pés perfumam o branco dos olhares.
L.ivre, como os pássaros e as aves que, antes que houvesse Babel, cantavam gaiamente, em seu alor, naquele argot sagrado que tudo transmutava em perfumes de outros "bateaux îvres".
Num certo momento sem tempo, sempre revisitável, houve uma, de Magdala - e que uma! que todos em imperfeição nos nela revemos - que, triste confundira El-Rey com o hortelão.
Aqui, quase confundi eu a senhora do Jardim com o próprio jardim de ser "inocente: como se apenas tivessemos sido criados sem termos que nascer"...
5 comentários:
Belíssimo! Espaços silentes e vazios, inacessíveis a si mesmos: espaços do coração que em tudo e entre tudo pulsa...
Corre-me uma lágrima quando entro no bosque pela mão de alguém e dealmas que são apenas almas...
Acredite que a gratidão é um coração ferido pela saudade, mas que aspira à plena redenção com o que sopra desse não-lugar e inacessível.
Grata, pois. A um pela belza diáfana do espaço e do convite, a outro pelo sentido do belo e do bem distantes que me tocaram...
Esse não nascido faz-me tremer a mão, entre caminhos que me lembram vazios; Entre Nada Tudo Real Eterno. Tremo e danço. Dou a mão e sigo por Entre Nadas e Tudo Realidade Eterna...
Olho o bosque e escuto o som. Todo o caminho que me leva pela mão tem de esperar mais do que o que É.
Que tudo seja feito em Nome do Sem Nome acima da sua mesma altura e fundura!
Estamos sempre a tempo...
Um aceno do lado de todo o fundo e de todo o tempo sem tempo. No bosque a quem ENTRE... em Alegria... de tão boa companhia.
... I.S.B.L. ...
A tetragrâmica lucerna, pétala maior de todos os jardins, adentrou, como véu esvoaçando sorrisos, este finisterreno de todo o enT(r)e.
(Quase) I.rreal, como tudo o que é mais veraz, porque "é só alma".
S.ábia, como só o são crianças e flores.
B.ela, como o é todo o olhar que viaja do comungar das mãos ao húmil saber falar calando a cor com que os pés perfumam o branco dos olhares.
L.ivre, como os pássaros e as aves que, antes que houvesse Babel, cantavam gaiamente, em seu alor, naquele argot sagrado que tudo transmutava em perfumes de outros "bateaux îvres".
Aceno...
Num certo momento sem tempo, sempre revisitável, houve uma, de Magdala - e que uma! que todos em imperfeição nos nela revemos - que, triste confundira El-Rey com o hortelão.
Aqui, quase confundi eu a senhora do Jardim com o próprio jardim de ser "inocente: como se apenas tivessemos sido criados sem termos que nascer"...
Outro aceno...
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