segunda-feira, 4 de março de 2013

As nossas sociedades carecem urgentemente de mais energia feminina nos lugares de decisão

As nossas sociedades carecem urgentemente de mais energia feminina nos lugares de decisão, no que respeita a esta capacidade de amor, carinho e compaixão incondicionais, ampliada a todos os seres.

“Nas línguas semíticas, a palavra para compaixão (rahamanut, em hebreu pós-bíblico, e rahma, em árabe), está etimologicamente relacionada com rehem/RHM (útero). O ícone da mãe com o filho é uma expressão arquetípica do amor humano. Evoca a afeição maternal que, com toda a probabilidade, fez nascer a nossa capacidade de sermos incondicionalmente altruístas. Esta experiência de ensinar, guiar, cuidar, proteger e alimentar os descendentes pode ter ensinado os homens e mulheres a cuidar de outras pessoas para além da sua própria família, desenvolvendo uma preocupação que não era baseada em calculismo frio, mas imbuída de afeição. Nós, os seres humanos, somos mais radicalmente dependentes do amor do que quaisquer outras espécies. Os nossos cérebros evoluíram para acarinhar e para precisar de carinho – de tal forma que ficam desamparados quando lhes falta este cuidado”

- Karen Armstrong, Doze passos para uma vida solidária, Temas e Debates / Círculo de Leitores, 2011, p.25.

4 comentários:

Anónimo disse...

Só pode estar a brincar...

Dinarte Pimentel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dinarte Pimentel disse...

CONCORDO COM TUDO. AS FORMAS DIFERENTES DO SENTIR, DO AGIR, DO RELACIONAR, O SENTIDO DE HUMANISMO E DE PROTECÇÃO, NO FEMININO, SERIAM, DE FACTO, ASPECTOS QUE SE DEVERIAM "CULTIVAR" MAIS NOS CENTROS DE DECISÃO. ATÉ A FORMA DE TRABALHAR É DIFERENTE.

Anónimo disse...

As feministas fazem-me lembrar machos castrados.