Estado
de calor temperado
De mansinho
A jornada de verão
Escolhe os homens
Que com o calor
Contemplam sábios
A repousada natureza.
O rio corre
Para que no peito de quem vê
Desague a inspiração necessária que o
faz correr.
E na ponte que ser ergue ao fundo.
A ligação dá-se e os homens amam-se
mutuamente.
Nenhuma emoção
É descartada do presente,
E o beijo natural do mundo
Arrepia a pele de quem sente o rio a
passar.
Como se uma marcha militar passasse
E os gritos de fim de guerra durassem
toda a eternidade.
Um cipreste estacionado ao calor da bela
encosta
Mirando em paz a tarde plena de verão.
Como é clara e tão lúcida
Esta vida para além da morte!!
Ter a natureza como consciência
E permanecer de braços cruzados
Admirando seus notáveis prodígios.
Diogo Correia
9/08/2012
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