quarta-feira, 9 de novembro de 2011

S. Martinho em torno de Agostinho, na Casa Bocage, Setúbal, Sábado, 16h

Caros Amigos e Amigas

A Associação Agostinho da Silva e a Casa Bocage (Divisão de Museus da Câmara Municipal de Setúbal)convidam-vos para o encontro "S. Martinho em torno de Agostinho", última sessão do ciclo de tertúlias "Em torno de Agostinho da Silva na Casa Bocage", no próximo sábado, 12 de Novembro, pelas 16 horas.
A sessão será preenchida com as seguintes intervenções:

"Agostinho da Silva e Fernando Pessoa: A coragem de ser outro", por Paulo Borges

"A Introdução aos grandes autores e a divulgação cultural de Agostinho da Silva nos anos 30", por Duarte Drumond Braga

"Uma leitura de Agostinho da Silva, à luz da actualidade", por Bruno Ferro

Exposição (venda) de retrato de Agostinho da Silva (técnica mista) de José Manuel Capelo, por João Raposo Nunes
Música com &FUSION
Confraternização entre os presentes (com Magusto).

Saudações cordiais
Maurícia Teles e Bruno Ferro

1 comentário:

Fanzine Episódio Cultural disse...

O PRIMEIRO CONTATO
Certa vez, na ânsia de concluir um trabalho escolar, cercado de publicações dos mais variados autores e temas, e sem saber por onde começar despertei-me com um clique da minha esferográfica.
Eis que, como um “Deja Vu”, deparei-me com um antigo livro de contos em péssimas condições. O papel amarelado pelo tempo, perfurado por traças, empoeirado e suas páginas mal cheirosas.

A tinta usada em sua impressão ainda mantinha um bom contraste, o que o tornava legível.

Então, no volver furtivo e detalhado de cada página, eu descobri algo novo: textos envolventes com assuntos, embora de séculos atrás, tão atuais e familiares que passavam não só a mim, mas a quem quer que os lesse (leiam) uma profunda intimidade com o autor.

Agora eu já podia empunhar aquela, cujo clique não mais soava irritante, mas frugal.

Tudo era simples, evidente e claro. Eu não precisava mais daquela pilha de publicações, pois tudo estava ali, em cada cor, som, ou lembrança. Daquela ponta esferográfica, as palavras fluíram com naturalidade e deitavam em cada pauta com a suavidade de uma pétala que pousava sobre a relva.

Eu compunha com mais idéias, indeterminado, mais livre. Não havia motivo para se preocupar com “Lapsus Linguae”... Sim era minha primeira crônica. Agora eu sabia que poderia escrever sobre qualquer coisa.

*Cassius Barra Mansa é cronista machadense

Lapus Linguae = erros de linguagem