terça-feira, 16 de agosto de 2011

Quando não se dá conta

Há quem me peça que não escreva com tanta dor.

Há quem me peça que os ais sejam os uis de quem ri.

Há quem me peça que faça de conta, porque quem não se dá conta,  não sofre nem geme. 
Enquanto escrevo, sorrio na descoberta do fim.
Depois de hibernar, vem a vontade de voar. No céu encontro o ar, no mar me encontro - sereia. 
Entre, é o meu destino próximo. Sono longo, onde nada foi dito ou ouvido. 
Intervalo presente - liberdade. 

4 comentários:

Isabel Metello disse...

Adorei, Paladar da loucura, lindo, é isso mesmo, a água salina das lágrimas sentidas poderão, um dia, criar um mar imenso onde se possa mergulhar em águas límpidas...pewlas lágrimas limpamos a alma....é impressionante como na diversidade da Vida encontram-se diamantes no meio de milhares de pedregulhos...basta um minúsculo que nos faz valer a pena todos os cortes nos pés :)

ethel disse...

Obrigada, Isabel :-)

Unknown disse...

Belo canto de metamorfose!

ethel disse...

Obg, Dico