“O que procuramos será real? Ou será o impossível / fruto do desejo sempre latente e indefinível?” – António Ramos Rosa
Talvez o que procuramos seja real, mas não a procura, nem o que julgamos procurar, nem quem procura, nem o que consideramos ser “real”. Talvez tudo isto seja sim “o impossível fruto do desejo sempre latente e indefinível”, isso que sempre se distancia do que busca por imaginar carecer do que em si superabunda.
3 comentários:
Mas quem é que precisa de algo?
Realmente...!!!?
Procurar(-se), encontrar(-se) e perder(-se) são coisas indissociáveis. São de facto indestrinçáveis.
E o i-real...?
É menos "real!", apenas por ser menos "verosímil"?
O algo é alguma coisa, ou é apenas o não coisa nenhuma?
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