"Aviso aos que não concebem que sob o Deus católico possa haver o nada dos budistas”
“Não sou inglês por falar inglês. Não passo a ser católico se uso a linguagem católica. Aviso aos que não concebem que sob o Deus católico possa haver o nada dos budistas”
– Agostinho da Silva, Caderno Três sem Revisão [inédito].
DEZ QUASE-"ANTI" MANDAMENTOS AH-HOC DO RELATIVAMENTE deus NADA:
1. O dEUS "católico" pode bem não não ser "ortodoxo": o que não quer dizer que o não ser ortodoxo signifique necessariamente ser católico. Essa é a diferença entre não ser e não-ser.
2. Não há a inteira certeza de que o dEUS dos ingleses seja, em português, o "mesmo" que o dEUS dos portugueses, em inglês. Pode ser (ou não ser) que seja.
3. Há uma quantidade apreciável de católicos que não usa (já/ainda?) linguagem "católica". É provavelmente isso que os faz "católicos"
4. Há porventura "os que não concebem que sob o Deus católico possa haver o nada dos budistas": em geral, chamam-se agostinhos da silva. Mas podem também não chamar-se: o nome não tem nada a ver com nada, como sempre acontece - até na filosofia.
5. Talvez o "nada" para os budistas não seja o "nada" que é nada para os católicos. Ser fosse o nada que é "nada" não alterava, em nada, nada de nada.
6. Há porventura os que não concebem que "sob" o nada dos budistas possa haver o dEUS dos católicos. Pode ser que não haja. Ou pode ser que possa ser.
7. Talvez o dEUS dos católicos fosse mais católico se fosse menos "católico". Quem sabe... (talvez nem os católicos saibam...)
8. Tudo isto são avisos a que nos não desavisemos q.b. da armadilha da linguagem tipo banana, que dá sempre em escorregadela esquisita certa, na esparrela dos contrários, dos iguais, dos diferentes e dos mesmos. E dos assim assim, também.
9. É dos assim assim que eu mais gosto. E dos assado assado também. Tanto faz. Não sou esquisito na comida.
10. "Pouco me importa. Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa." (Alberto Caeiro)
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DEZ QUASE-"ANTI" MANDAMENTOS AH-HOC DO RELATIVAMENTE deus NADA:
1. O dEUS "católico" pode bem não não ser "ortodoxo": o que não quer dizer que o não ser ortodoxo signifique necessariamente ser católico. Essa é a diferença entre não ser e não-ser.
2. Não há a inteira certeza de que o dEUS dos ingleses seja, em português, o "mesmo" que o dEUS dos portugueses, em inglês. Pode ser (ou não ser) que seja.
3. Há uma quantidade apreciável de católicos que não usa (já/ainda?) linguagem "católica". É provavelmente isso que os faz "católicos"
4. Há porventura "os que não concebem que sob o Deus católico possa haver o nada dos budistas": em geral, chamam-se agostinhos da silva. Mas podem também não chamar-se: o nome não tem nada a ver com nada, como sempre acontece - até na filosofia.
5. Talvez o "nada" para os budistas não seja o "nada" que é nada para os católicos. Ser fosse o nada que é "nada" não alterava, em nada, nada de nada.
6. Há porventura os que não concebem que "sob" o nada dos budistas possa haver o dEUS dos católicos. Pode ser que não haja. Ou pode ser que possa ser.
7. Talvez o dEUS dos católicos fosse mais católico se fosse menos "católico". Quem sabe...
(talvez nem os católicos saibam...)
8. Tudo isto são avisos a que nos não desavisemos q.b. da armadilha da linguagem tipo banana, que dá sempre em escorregadela esquisita certa, na esparrela dos contrários, dos iguais, dos diferentes e dos mesmos.
E dos assim assim, também.
9. É dos assim assim que eu mais gosto. E dos assado assado também. Tanto faz. Não sou esquisito na comida.
10. "Pouco me importa. Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa." (Alberto Caeiro)
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