Maldita economia que nos rouba a elegância de uma mesa bem posta.
Joguei contra a parede o último cálice. Marcava a minha diferença.
Sou agora tão pobre quanto todos os outros miseráveis.
Doença epidemica que prolonga a vida.
Não há pão que assista o meu ventre inchado de fome.
Ao meu lado, dorme o cão vadio.
Maldita economia que nos roubou a elegância de um cão bem posto.
Branco de preferência.
Dançam borboletas na paisagem verde
Adormece a leoa coberta com amor
Vive a vida, a hora, sem pressa
Morna, suada, preguiçosa.
Deixo que o vinho escorregue pela garganta
Desenhe em mim um poema sem regras
Aqueça meu corpo.Encontre meu ventre e procrie.
Criança desejada, semente de amor.
Encontra a Besta o Anjo com sede
Amor adiado.
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