Meto aqui a minha colherada em auxílio a José e (presume-se) seus irmãos - "musculosos", por certo, ou será de dizer "musculados"?
O postante parece ter preferido uma solução de compromisso entre seguir ipsis verbis o texto da legendagem brasileira do video e o que seria a mesma em português de Portugal - mas ficou a meio caminho entre uma coisa e outra.
Traduziu, das palavras de Michel Serres, "royaume du vivant" por "reino da vida" e manteve o adjectivo "movediço" (da trad. brasileira) para o original francês "mouvant" (que quase lembra Bergson), e que em português de Portugal poderia bem ser traduzido quer por "movente" (se não fosse relativamente desusado), quer (dado o contexto da frase) por equilíbrio "instável".
A autonomia desejada significa que a simbiose, ao deixar de ser "parasitária", ao tornar-se autónoma, compreende a biologia (como, de resto, qualuer relação entre uma coisa e outra coisa)vive, passe a recorrente expressão, do equilíbrio existente entre uma "coisa" que se dá e outra que se recebe.
É intrusiva toda a pretensa simbiose que foge a esta "verdade" libertadora.
Para haver equilíbrio, tanto na relação entre "células",como entre universos mais amplos,é mister, saber que o parasitismo celular ou outro, pode bem transformar a visão que infelizmente temos: a de que a simbiose é equilíbrio, ainda que para um sistema monocelular, mesmo esse, sobretudo esse, demanda equilíbrio e simbiose.
A vida é, pois, a dinâmica entre estas duas forças que são a mesma em equilíbrio "instável"? ou em busca constante dessas mesmas ilusoriamente paradoxais forças ue mantêm? a Vida.
Desclpem manter esta reflexão como uma paráfrase do texto, sem contribuir para qualquer esclarecimento suplementar. Assim inscrevo no que é dito um equilíbrio dinâmico...
4 comentários:
Movediço = Dinâmico?
Meto aqui a minha colherada em auxílio a José e (presume-se) seus irmãos - "musculosos", por certo, ou será de dizer "musculados"?
O postante parece ter preferido uma solução de compromisso entre seguir ipsis verbis o texto da legendagem brasileira do video e o que seria a mesma em português de Portugal - mas ficou a meio caminho entre uma coisa e outra.
Traduziu, das palavras de Michel Serres, "royaume du vivant" por "reino da vida" e manteve o adjectivo "movediço" (da trad. brasileira) para o original francês "mouvant" (que quase lembra Bergson), e que em português de Portugal poderia bem ser traduzido quer por "movente" (se não fosse relativamente desusado), quer (dado o contexto da frase) por equilíbrio "instável".
(José, pois, ajudado)
Saudações musculadas ou... será musculentas. :)))
A autonomia desejada significa que a simbiose, ao deixar de ser "parasitária", ao tornar-se autónoma, compreende a biologia (como, de resto, qualuer relação entre uma coisa e outra coisa)vive, passe a recorrente expressão, do equilíbrio existente entre uma "coisa" que se dá e outra que se recebe.
É intrusiva toda a pretensa simbiose que foge a esta "verdade" libertadora.
Para haver equilíbrio, tanto na relação entre "células",como entre universos mais amplos,é mister, saber que o parasitismo celular ou outro, pode bem transformar a visão que infelizmente temos: a de que a simbiose é equilíbrio, ainda que para um sistema monocelular, mesmo esse, sobretudo esse, demanda equilíbrio e simbiose.
A vida é, pois, a dinâmica entre estas duas forças que são a mesma em equilíbrio "instável"? ou em busca constante dessas mesmas ilusoriamente paradoxais forças ue mantêm? a Vida.
Desclpem manter esta reflexão como uma paráfrase do texto, sem contribuir para qualquer esclarecimento suplementar. Assim inscrevo no que é dito um equilíbrio dinâmico...
... Que supõe obviamente algo que se move e muda, necessariamente, procurando novos equilíbrios, de novo instáveis.
É a Vida!
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