Há crise de identidade ou a identidade é (a) crise?
2 comentários:
Anónimo
disse...
Eu diria, Paulo, que, em certa medida, a identidade é a crise. Pois ser idem.tico a si mesmo é negar o diverso de si e negar o diverso de si é estar preso a si. Quem está assim preso à sua identidade, como pode se abrir ao outro? à alteridade que constitui a crise, quando se pensa a "mesmidade"...
Por outro lado, não há crise se não houver a identidade. Ver a diferença não é valorizar a partir da identidade, tornando-a centro de ser, em lugar de centro da vacuidade...
Comparar é ver, medir, a partir do idêntico. Identidade é ser ente e ser ente não é estar "enTre"...
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Eu diria, Paulo, que, em certa medida, a identidade é a crise. Pois ser idem.tico a si mesmo é negar o diverso de si e negar o diverso de si é estar preso a si. Quem está assim preso à sua identidade, como pode se abrir ao outro? à alteridade que constitui a crise, quando se pensa a "mesmidade"...
Por outro lado, não há crise se não houver a identidade.
Ver a diferença não é valorizar a partir da identidade, tornando-a centro de ser, em lugar de centro da vacuidade...
Comparar é ver, medir, a partir do idêntico. Identidade é ser ente e ser ente não é estar "enTre"...
Um imenso abraço, Paulo.
"Ser" é crise, sumo risco e suma oportunidade, como diz o pictograma chinês que se traduz por "crise"...
Entre-abraço, Saudades
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