sábado, 11 de setembro de 2010
"Nunca me tomei a mim mesmo por um ser."
Nunca me tomei a mim mesmo por um
ser
. Um não-cidadão, um marginal, um zero à esquerda que só existe pelo excesso, pela superabundância do seu nada.
E. M. Cioran,
Do Inconveniente de Ter Nascido
, Letra Livre, Lisboa, p.157
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