“[…] dedica-te à contínua exercitação nas maravilhas místicas e renuncia às percepções sensoriais e às actividades intelectivas, deixa tudo o que pertence ao sensível e ao inteligível e todas as coisas que não são e as que são; despojado de conhecimento, avança, na medida do possível, até à união com aquele que está acima de toda a substância e de todo o conhecer. No distanciamento irresistível e absoluto de ti mesmo e de tudo, uma vez arredado e liberto de todas as coisas, elevar-te-ás em plena pureza até ao brilho, que é mais que substancial, da obscuridade divina”
- Pseudo-Dionísio Areopagita, Teologia Mística (ed. bilingue), versão do grego e estudo complementar de Mário Santiago de Carvalho, Mediaevalia, 10 (Porto, 1996), pp.9-25.
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