“É exactamente através do processo de repouso que se retorna à raiz.”
Mestre Wu Jyh Cherng
Vai-se à Raiz
Pelo repouso
Vai
Bebe
Desce
Sobe
Escava
Dorme
Vai
Estás a Nascer
Outro.
Estás
És.
Idêntico a si Próprio
Nem na Poesia
Tão bem na Vida.
A Vida
O Templo
Do Outro
Em Todos.
Escava
Cava
Vai
Desce à Raiz
Que sobe
Pelo Repouso.
Alma
Vem
Vai
Ao Sem repouso.
À Essência
Ao Nada.
Raiz sem raiz
Invertida
Tábua de Esmeralda:
O que está em cima
É como o que está em baixo
Por um Milagre
De Passagem
Um Entre
Um Intervalo
Pleno de Nada.
Plano.
Transições
Chama eterna.
Dança.
2 comentários:
Alquimia do Ser, da Obra ao Negro, o Escarlate e a chegada ao Branco, ao Alvo, sim, a caminho de Raiz em Raiz vamos sendo e refazendo o jardim da vida;
do Mestre para o Caminho, e da floração para os veios, da promessa do enraizamento, o alinhamento Maior com os Centros Subris, uma 8.ª Acima.
Alquimia...sempre
Inês,
Sempre atenta a sua leitura, sempre com dádiva os seus gentis sorrisos!
"Vai-se à raíz pelo repouso"
Mas é no movimento que o repouso está, como é no Silêncio que a palavra fala e, quiça, menos saiba o que em si fala.
Etamos sempre a nascer, a furar o ovo, sempre a nascer...
"A vida é o Templo do Outro" talvez porque o outro somos nós e o "eu" nada seja, na sua presença no todo, como o Um está nos "números", na "multiplicação das rosas"...
Subir e descer, são nomes para a Raíz que deles não precisa para ser sempre, na eternidade, presença.
A nota é alta, mas o lábio é frágil e a morte e a vida, são esse movimento em que nem nós estamos...
Um abraço e agradeço a atenção.
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