The Stolen Child - WB Yeats (Poem No. 1) from Lainy Voom on Vimeo.
Come away, O human child!
To the waters and the wild
With a faery, hand in hand,
For the world's more full of weeping than you can understand.
To the waters and the wild
With a faery, hand in hand,
For the world's more full of weeping than you can understand.
William Yeats, de "The Stolen Child"
(Dedico a Maria Sarmento, Isabel Santiago, Luiza Dunas e Inês Borges, quatro seres que este mundo desconhece, crianças roubadas de algum mágico lugar.)
3 comentários:
Bom dia,
(Esta é a história da terra do EnTre com que se agradece a Donis)
Não podendo tocar o solo, os pés transformaram-se em asas azuis, pois que o regresso, em liberdade, à Terra do Nunca, longe da lágrima e do pranto, era o que I. gostaria que acontecesse.
Dentro da caixa de música, ela, que era sem par, ficou durante 100 anos, até que a Saudade a levou a voar. M., a amiga sequestrada na Terra do Nunca, todos os dias lhe lia uma história sobre uma menina do mar. A., a outra menina da história, igualmente sequestrada e perdida, fazia os desenhos num vidro e M. dava-lhes vida com os nomes que as fadas lhe tinham ensinado. Iam construindo com palavras e desenho e música, os lugares dessa história que as distraía do cativeiro e as salvaria.
As lágrimas que as três choravam foram formando o rio que as levou daquele lugar. Entretanto, L. tinha guardado pedacinhos de areia daquele lugar para fazer as dunas. Um dia, as quatro seguiram numa embarcação de madeira que o Druída tinha transformado a partir de um pedacinho de madeira retirado da caixa de música. Passaram o rio e avistaram mais tarde as areias imensas do Deserto, onde Luíza demorou o olhar. Com a ajuda dos dançarinos do fogo, chegaram ao mar, pois que I. e S. tinham guardado num pequenino frasco azul as lágrimas choradas. As quatro dançaram de mãos dadas. E, no centro dessa roda que faziam, nasceu uma flor de luz. Esta é a história que agradece a Donis.
Um beijo
As personagens, neste pequenino agradecimento, podem ter os nomes trocados, pois o que são os nomes ou que nomes podem ser lembrados no país imaginário onde a acção se passa?
Ainda é bom referir que as quatro que aqui giram em dança de roda podem ser (são, como tudo o que nos sonha), a mesma e única alma de Tudo e de Nada e de um tudo nada, ou nada que é tudo que aqui traça as quatro faces do círculo do mundo.
Para além de que o mistério dos nomes é mais um dos enigmas de que falam as histórias fantásticas.
Merece uma resposta que ainda não consigo. Demoro tanto a pensar...mas, confesso, em Yeats é sempre fácil encontrar-me. Gratíssima
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