'...com a qual choro o homem que foi para mim,como virá a ser para mais que muitos, o revelador da realidade, ou, como elle mesmo disse, « o argonauta das sensações verdadeiras» - o grande libertador, que nos restituiu, cantando, ao nada luminoso que somos; que nos arrancou á morte e á vida, deixando-nos entre as simples coisas, que nada conhecem, em seu decurso, de viver nem de morrer; que nos livrou da esperança e da desesperança, para que não nos consolemos sem razão nem nos entristeçamos sem causa; convivas com elle, sem pensar, da fatalidade objectiva do universo.
...
alegrae-vos, todos vós que choraes na maior das doenças da história!'
ricardo reis, in prefácio a alberto caeiro
à luta, porque a luta é a destruíção desta realidade.
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