Escravo da ganância
rouba a bel-prazer
aceita o ignorante
a sentença de culpa
paga os impostos
alimenta o parasita
dorme o desabrigado
na hall do banco
que lhe roubou a casa
no chão,
um corpo encolhido
tolhido pela humilhação
um homem cansado
de dor enlouquece
espreita a fome
a miséria alheia
em cada esquina
enquanto o banqueiro
vestido de anjo
assalta o país
um homem sem nome
em tom de revolta
pede a quem dorme
que acorde e desperte
recorda que a vida
foi um dia assistida
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