Se todas as verdades estivessem no fundo mar
E todos os poemas fossem filhos dos nossos filhos
Se todas as estradas fossem os dedos das mãos
E o romantismo atordoasse os pássaros
Se o desejo se derramasse pelos homens abandonados
E o amor fosse a vasilha de sol que procuramos
Se o coração estivesse rodeado de armadilhas
E as gaivotas fossem apenas íntimos delírios
Se as plantas ao crescer desenhassem pensamentos
E todas as dúvidas adormecessem pela manhã
Se as águas aprisionassem a dor dos animais
E o lume por bondade nos matasse a sede.
2 comentários:
Muito bom! Onde se pode ler o resto? Abraço
viva Paulo borges!
grato pelo comentário.
o "Ver mais" foi um erro de colagem, nem reparei.
mas já consertei.
abraço
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