O
mundo sabia de cor, a cor da dor de quem nunca teve a sorte de nascer
imperador. O peixe era doce e cru. A beterraba avinagrada. A vontade de
ser feliz era tanta como a tua agora que acabas de nascer. O jejum era
dos pobres que o faziam dia após dia.
Vizinhos da vida viajaram sem regresso com um sorriso que não esqueço.
O homem mata o homem e nunca sabe porquê. Bendita a memória que me assombra neste dia que nasce outra vez.
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