Vários Padres falam da manjedoura como lugar do pecado (peccatum-tropeçar, cometer uma falta): tal como o animal volta à manjedoura, assim o homem volta ao próprio pecado. Uma vez separado da Fonte da vida, o homem deve agarrar-se a algo que lhe dê alguma gratificação, alguma afirmação, algum prazer, para não sentir tão acutilante o medo da morte. Assim, é obrigado a voltar sempre à habitual «manjedoura».
É então que Deus, querendo reencontrar o homem, vai procurá-lo precisamente ali, sabendo que o homem não faltará àquele encontro.
Para nos poder encontrar, o Filho de Deus despoja-Se da glória divina e esvazia-Se até à morte (cf. Fil 2, 5). A manjedoura anuncia que o Filho de Deus será destruído na cruz, tal como na manjedoura é destruído o alimento. Mas é a partir da sua morte que nós teremos a vida, tal como aquele que come o alimento se mantém vivo. Deste modo, Jesus é deitado na manjedoura, mas ao mesmo tempo é já elevado na cruz e situado em correspondência com a mesa eucarística, para nos fazer saborear já aqui, em Belém, que significa «casa do pão», o verdadeiro Pão que dá a vida. Graças a Ele, a manjedoura do pecado torna-se manjedoura da salvação.
M.I. Rupnik
4 comentários:
Indpendente de todas as teorias o importante é o que representa a manjedoura simbolicamente: humildade, tolerância e aconchego! Feliz 2012 a todos!
A Manjedoura nunca Poderá ser local de pecado, pois Ali Nasceu o Messsias, Aquele que Expiou os pecados da marabunta alienada...Se Voltar, pode até Nascer na Baixa da Banheira que Santificará o local, Deus não Tem responsabilidades sobre o mal que está incporporado no chio do comum dos cidadãos egocêntricos e desalmados. Foi esse mesmo tipo de vulgo alienado e autocentrado que levou os Judeus à fogueira no Terreiro do Paço; os Judeus e tantos outros milhões de Pessoas de outras etnias aos campos de concentração nazis; os Russos e tantos outros milhões de pessoas aos campos de concentração soviéticos e dos satélites adstritos, entre tantas outras atrocidades. O m.o. é, intemporalmente, tão vulgar e tão cliché que já enjoa...o mal como o Bem não tem cor, não tem credo, não tem grupo político, não tem religião, tem interesses egocêntricos; o mal, não raro, alimenta-se de teorias muito bonitas para pôr em prática verdadeiras atrocidades. O mal cheira a enxofdre nem que esteja perfumado com Chanel Lírios do Campo e qualquer ser com um faro mais apurado o detecta, assim como o Bem. Ninguém é perfeito, mas cada qual estará numa dimensão evolutiva distinta, logo há seres mais perto da Perfeição do que outros- é o Ciclo das Reencarnações. Há almas velhas e almas novas, há almas que progridem, através do sofrimento, outras que regridem. É claríssimo como água, basta conhecer o género (des)humano que, não raro, conduz a sensibilidade à misantropia e os Mais Elevados à Compaixão e Amor Universal, sabendo com aquele lidar sem vomitar...
De qualquer das formas, um Ano muito Feliz, estamos já quase no dia 1 de Janeiro, a meta para a corrida às maldades quotidianas.Hoje, vamos todos fingir que o mundo é lindo e florido...
Deus Tem uma Paciência para todos nós,Coitado!!!!
Onde escrevi chio leia-se chip e enxofre...credo, que Deus nos Ajude, pois, cada vez mais, creio que a Profecia Maya acertará em cheio em certos pontos :)
Venha Ela, pois estamos todos mesmo é a precisar de um forte abanão. Aliás, o ano de 2011 esteve pleno deles, não é???!!! E os egos abanam, mas não caem, credo e passa por herói o traidor e o traidor como herói é tratado!!! Bem, isso tb é já um cliché, faz parte do programa senão não o era de todo!!! Ou pensaremos nós que isto seria muito fácil???!!!! Não, é através dos obstáculos difíceis que nos podemos autosuperar!!! Vamos lá!!! Bom Ano e que Deus Seja mesmo Louvado e não Achincalhado com apócrifas teorias renegadas por uma prática aviltante!!!
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