Concordo com tudo o que escreveste. Pena que o não tenhas entendido.
A bem dizer, caíste do escadote. Começaste em paráfrase, acabaste em estardalho.
P.S. Que mais tens tu que eu não tenha, para "invadires" (verbo teu) "espaços que, de outra forma, não estariam acessíveis" (sic)? Este também não te estaria, ou a mim, se...
Será que ainda não entendeste que, se eu te pico, é porque há em ti algo que é picável? Nem sequer és original nisso: todos somos picáveis, caríssima.
(Admiro-te: porque és admirável, ainda quando és abominável!)
Rancor e Ferrugem é palavra que rima consigo, Ferro Velho...e a MeTheOros disse muito bem :) a FV chega a ser má como as cobras, mas por isso mesmo, é engraçada, sabe porquê? Porque é directa, só tenho pena que não o seja mais e dispa o avatar, mas isso já é curiosidade minha, pois respeito quem o tenha, desde que não insulte, cobardemente poutrem...já tive nicks, mas no final, acabei sempre por dizer que era eu :))...por falr nisso, apesar de pressentir em si algo tão femininamente viperino, denoto-lhe uma escrita masculina- se é que isso existe...mas vejo-a como um ser masculino, não sei porquê :)
1. Dispenso a generalização do "vocês". Não sou um você. Sou um tu , como jamais te aparece(rá) no peito da testa. Demais, o teu peito é triste e só - como jamais senti alguém, e a tua testa comenta-se a si mesma.
2. Não te irrites. Eu irrito-me por ti.
3. Ainda que eu seja o que não pareço, sou exactamente isso que não pareço. E a tua miopia, atarefada a ripostar, não tem olhos para vê-lo e, menos ainda, senti-lo. Lastimo.
4. Quando reagimos a algo, o como reagimos é o espelho cru e nu de como somos incapazes de inreagir.
5. Não afiras o que eu desenvolva (ou não), nos outros, pelo que eu em ti suscite: isso é um desmesurado solipsismo agudo. Que eu também tenho. A Talvez vantagem é que o sei. O que é pouco.
6. Volto a dizê-lo: Admiro-te: porque és admirável, ainda quando és abominável!
7. Isto que faço e tenho feito contigo não é mais do que um convite à dança sublime da Amicícia. Se, ao menos, o comprendesses...
8. Compreendê-lo-ás, se te compreenderes.
9. Aqui deixo em branco, para escreveres o que aches que não te disse.
10. Chegado ao número perfeito, digo-te: sejas um um ou um uma, és Alguém que reconheço em Ninguém. Raro.
N.B. Sou um, não uma. Não que isso importe, mas importa que isso não importe?
MeTheOros, queira desculpar-me- pensei que era uma uma :) Creio que chegou ao número perfeito com perfeição, com uma Simplicidade fora do comum, indo ao fulcro da questão:)
Como sempre, gosto de ler-te, se bem que ler-te seja precisamente o contrário disso.
Aprecio-te a forma, o conteúdo porém é (provavelmente apenas) o que dizes que és. Ainda quando algo negues.
Lastimo sobretudo, amargamente (acredita se quiseres, pouco importa senão a ti), que não consigas ler a minha dupla ironia.
Não troço de ninguém, jamais: apenas devolvo, desmontado, o que já o é.
Deixo tão-só, a quem me leia, o simples impender-lhe da congruência de ver no espelho (eu não disse ver-se no/ao espelho!) em que me mostro o mais chapado bobo e digo o que ninguém parece querer ou poder dizer.
Fica em paz, na tua falta dela.
(Se, um dia, nos conhecêssemos, Zaratustra haveria de soltar altissonantes as suas fortes gargalhadas)
13 comentários:
Gloriosa descida à mais alta sufocação do que em ti ainda seja sufocante.
Abraço fraterno.
(Eu contento-me com o meu escadote, por onde livros inúteis e seu espaço em branco me escurecem os passos sem volta)
Os livros, muitas vezes, iluminam o que de outro modo se não ilumina: à custa dos ferrolhos do olhar...
Concordo com tudo o que escreveste.
Pena que o não tenhas entendido.
A bem dizer, caíste do escadote.
Começaste em paráfrase, acabaste em estardalho.
P.S.
Que mais tens tu que eu não tenha, para "invadires" (verbo teu) "espaços que, de outra forma, não estariam acessíveis" (sic)?
Este também não te estaria, ou a mim, se...
Será que ainda não entendeste que, se eu te pico, é porque há em ti algo que é picável?
Nem sequer és original nisso: todos somos picáveis, caríssima.
(Admiro-te: porque és admirável, ainda quando és abominável!)
Rancor e Ferrugem é palavra que rima consigo, Ferro Velho...e a MeTheOros disse muito bem :) a FV chega a ser má como as cobras, mas por isso mesmo, é engraçada, sabe porquê? Porque é directa, só tenho pena que não o seja mais e dispa o avatar, mas isso já é curiosidade minha, pois respeito quem o tenha, desde que não insulte, cobardemente poutrem...já tive nicks, mas no final, acabei sempre por dizer que era eu :))...por falr nisso, apesar de pressentir em si algo tão femininamente viperino, denoto-lhe uma escrita masculina- se é que isso existe...mas vejo-a como um ser masculino, não sei porquê :)
ai! :)) (...) são palavras (...)- esta mania de não reler, por vezes, os comentários...
1. Dispenso a generalização do "vocês". Não sou um você. Sou um tu , como jamais te aparece(rá) no peito da testa. Demais, o teu peito é triste e só - como jamais senti alguém, e a tua testa comenta-se a si mesma.
2. Não te irrites. Eu irrito-me por ti.
3. Ainda que eu seja o que não pareço, sou exactamente isso que não pareço. E a tua miopia, atarefada a ripostar, não tem olhos para vê-lo e, menos ainda, senti-lo. Lastimo.
4. Quando reagimos a algo, o como reagimos é o espelho cru e nu de como somos incapazes de inreagir.
5. Não afiras o que eu desenvolva (ou não), nos outros, pelo que eu em ti suscite: isso é um desmesurado solipsismo agudo. Que eu também tenho. A Talvez vantagem é que o sei. O que é pouco.
6. Volto a dizê-lo: Admiro-te: porque és admirável, ainda quando és abominável!
7. Isto que faço e tenho feito contigo não é mais do que um convite à dança sublime da Amicícia. Se, ao menos, o comprendesses...
8. Compreendê-lo-ás, se te compreenderes.
9. Aqui deixo em branco, para escreveres o que aches que não te disse.
10. Chegado ao número perfeito, digo-te: sejas um um ou um uma, és Alguém que reconheço em Ninguém. Raro.
N.B.
Sou um, não uma.
Não que isso importe, mas importa que isso não importe?
MeTheOros, queira desculpar-me- pensei que era uma uma :) Creio que chegou ao número perfeito com perfeição, com uma Simplicidade fora do comum, indo ao fulcro da questão:)
Como sempre, gosto de ler-te, se bem que ler-te seja precisamente o contrário disso.
Aprecio-te a forma, o conteúdo porém é (provavelmente apenas) o que dizes que és. Ainda quando algo negues.
Lastimo sobretudo, amargamente (acredita se quiseres, pouco importa senão a ti), que não consigas ler a minha dupla ironia.
Não troço de ninguém, jamais: apenas devolvo, desmontado, o que já o é.
Deixo tão-só, a quem me leia, o simples impender-lhe da congruência de ver no espelho (eu não disse ver-se no/ao espelho!) em que me mostro o mais chapado bobo e digo o que ninguém parece querer ou poder dizer.
Fica em paz, na tua falta dela.
(Se, um dia, nos conhecêssemos, Zaratustra haveria de soltar altissonantes as suas fortes gargalhadas)
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