Como uma faísca
Como uma lasca de vento
Meu mergulho não é mais de albatroz
Agora enterro-me no mar
E enáguo-me na terra
Rasgo com o vértice feito por meu caduceu
Uma frincha nas ondas
Espiralada com a força de minhas fagulhas
E vou num voo aquático
E lá
Danço uma falsa valsa
Com os seres translúcidos
De luz azul
2 comentários:
Gostei muito- nada como dançar em águas salinas límpidas com seres translúcidos sejam azuis, verdes ou amarelos :) a recorrência da opacidade corrompe-nos a retina e passamos a ver tudo castanho :)
Grato, Isabel! Por dançar comigo nesta valsa incandescente! Abraços fraternos!
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