segunda-feira, 25 de julho de 2011

Uns crescem estrelas, outros viram sapos
O eucalipto nasce de uma bola pequena
Há quem ganhe a forma de uma mulher.

Entre a galinha e o ovo,
aos que a sorte foi companheira,
nascem com tempo até morrer
Mudam de forma até envelhecer.
Aos que a sorte foi inimiga,
nascem com fome e morrem com ela
Mudam de forma antes de envelhecer.


No intervalo da nossa existência,
testemunhamos a vida.

2 comentários:

Gavine Rubro disse...

belo poema com um final abrupto e super reflexivo,

Grande revista, belo blog

Voltarei, foi um prazer encontrar este espaço,

Vénia,

Gavine Rubro,

www.celularubra.blogspot.com

ethel disse...

Obrigada, Gavine