quinta-feira, 21 de julho de 2011

TORMENTA

se eu soubesse
deixar explodir
tudo o que eu não sei
e sequer
dou conta que sinto
meu corpo caia
sem peso
no peso do teu
fossem as estrelas
a luz de cada abraço
esquecido pelo caminho
teus doces lábios
nos meus
vazio que anseio
tormenta diária

2 comentários:

Luiz Pires dos Reys disse...

Paladar, continuas louca!
(Graças aos deuses!)

Dizes coisas que eu nem saberia dizer. E quando dou conta que sinto o corpo (bolas!), deixas-me aqui a explodir estrelas!
Que tormenta!

A poesia passa por ti no (rossio do) Abraço!

(Mantém-te pirómana!)

ethel disse...

:-). Fogo!