Deixa que o rio se estreite. Conta-me tudo, sem pressa. Conta-me o resto.As casas decimais estão sempre a fugir.esquece a vírgula, coloca outro zero. as contas nunca se acertam. Deixa-me agora descansar nesse teu estar. Devagar, estar em ti. No cheiro que adormece preguiçoso em teu corpo, Deixa-me estar entre a vontade e o desejo de continuar a estar. Deixa-me agora, que durmo em silêncio enquanto me esqueço...
2 comentários:
" Deixa-me agora, que durmo em silêncio enquanto me esqueço..."
Muito belo! Deixa que o rio se estreite porque ele nasce por cima dos olhos de quem ama...
Beijos.
Obrigada, Graça.
Beijos
Enviar um comentário