sexta-feira, 13 de maio de 2011

Deixa que o rio se estreite. Conta-me tudo, sem pressa. Conta-me o resto.As casas decimais estão sempre a fugir.esquece a vírgula,  coloca outro zero. as contas nunca se acertam. Deixa-me agora descansar nesse teu estar. Devagar, estar em ti. No cheiro que adormece preguiçoso em teu corpo, Deixa-me estar entre a vontade e o desejo de continuar a estar. Deixa-me agora, que durmo  em silêncio enquanto me esqueço...

2 comentários:

Graça Pires disse...

" Deixa-me agora, que durmo em silêncio enquanto me esqueço..."
Muito belo! Deixa que o rio se estreite porque ele nasce por cima dos olhos de quem ama...
Beijos.

ethel disse...

Obrigada, Graça.
Beijos