Qual Páscoa?
Por Isabel Rosete
Bebi esse delicioso vinho, símbolo eterno do sangue de Cristo, que agora e sempre nos vivifica a alma e nos enobrece os corações, para que o ódio neles se apague, para que a raiva sempre desprezem, para que à comunhão e ao perpétuo renascimento permaneçam abertos.
Cristo, pelas mãos do seu próprio povo, os Judeus, foi sacrificado. Por eles, e por nós também, sofreu e morreu, no auge da sua maturidade, aos 33 anos de idade. Pelo menos, assim rezam as Escrituras.
Apenas mais uma norte de um ideólogo alucinado? Perguntarão aqueles que, à luz da Verdade, a História não leram. Não. Claro que não. Estão completamente enganados. Responderão essoutros que as alegorias bíblicas souberam interpretar literariamente
Não se trata, de facto, assim o penso, nem de mais de uma morte, nem uma morte qualquer. A morte de Cristo é uma metáfora, uma simbolização metafórica que, com precisão, devemos saber analisar.
O que verdadeiramente importa – pelo menos assim o vejo aquando de olhos postos no Mundo – não é a sua morte ou a sua dor física, não é o seu frágil corpo açoitado e ensanguentado, mas a sua morte e dor espiritual, que até hoje se perpétua, denotação perfeita da crueldade, da cobardia e da insanidade humana, que da desgraça alheia se alimenta, petrificada num estado de exacerbação do prazer próprio, assombrada pela “glória” que não vêem mais como sinónimo da sua própria imbecilidade.
A morte de Cristo, Deus feito Homem, é a exemplificação, "claramente vista", da ignorância das gentes, que em histeria colectiva entram, ao som da voz de um líder movido por uma infundada sede de vingança, sem saberem exactamente por que causa lutam.
Eles, os Judeus, preferiram soltar Barrabás e crucificar Cristo. Escolheram salvar o mal, o crime, a bestialidade, em vez de conservarem a pureza de uma alma que pelo Bem e pela Justiça sempre lutou, aceitando, pacificamente, mesmo num atroz sofrimento universal, o destino que o Pai lhe havia confiado, a selvajaria norteada pela mais inconcebível inversão de valores que a humanidade devia, deve, banir convictamente de todos os seus pensamentos e, principalmente, de todas as seus actos.
Cristo lutou, honrosamente, em nome da filosofia que o movia. Defendeu-a, com toda a convicção, em prol de um mundo mais humano, onde imperasse essa costela de bondade, de verdade e de rectidão do carácter, que nem sempre des-ocultamos. Morreu por ela, manifestando toda a sua coragem e lealdade ideológica, até mesmo nos momentos em que a sua dimensão humana se encontrava estarrecida.
Caminhou, a passos largos, sem medo de assumir essa penosa tarefa de ser “Persona no grata” a um sistema corrupto, degenerativo, completamente desqualificado.
Podemos considerá-lo um herói histórico? Claro. Podemos e Devemos. É a minha tese, que passo a defender num intercâmbio de perguntas e respostas.
O que representa ou simboliza este herói? Um mártire, entre tantos outros, que a Historia nos apresenta? A resposta parece-me simples e clara: Cristo foi, é, o símbolo da essência do Humano, na sua grandeza e na sua miséria. Mostrou, mostra, aos Homens – hoje tão cegos e tão surdos como os do seu tempo – como a irracionalidade e o puro instinto são o cancro de todos os Povos, de todas as Nações, em todas as épocas.
Lamentavelmente, esta lição não foi, ainda, por nós interiorizada. E porquê?
1. Porque não convém aos “donos” do poder uma humanidade marcada pela racionalidade do dever, pelo respeito pelas liberdades fundamentais, na sua igualitária e natural diferença;
2. Porque continua a reinar a hipocrisia, a mentira, a inveja e a intolerância.
A “Caixa de Pandora” abriu-se. Lançou sobre a Terra toda a espécie de males. Nela ainda se encontra Esperança, guardada a sete chaves e, quiçá, só libertada quando os Homens desnorteados, pautados por valores desonrosos, indignos e insolentes, encontrarem o seu verdadeiro caminho.
Será que, um dia, chegará esse tão ansiado momento? A mundividência que os nossos olhos diariamente des-velam, parece mostrar que jamais há possibilidade de voltarmos ao “Paraíso Perdido”. Senão vejamos: vivemos o ódio e a disputa desenfreada entre as Nações que, por interesses económicos ou políticos se dispõem a matar, a destruir, brutalmente, todos os obstáculos que à sua frente se apresentam e tendem a coarctar as ideias indigentes dos sistemas totalitários intencionalmente disfarçados.
O valor da dignidade humana, tomada em si mesma e por si mesma, foi aniquilado pela maioria dos Países que, só em teoria, o respeitam. Em primeiro lugar estão os valores da Pátria (que grande mentira!) encobertos pelo frenesim económico do lucro pelo lucro, pelo prazer do poder pelo poder, circunscrito a uma minoria que se auto-classifica como peremptoriamente capaz de defender os Direitos Humanos, por detrás das armas que, indiscriminadamente, fazem jorrar o sangue puro dos inocentes.
Alucinados nos mantemos neste céu de trevas, obscurecedor dos espíritos manipulados por uma escala axiológica inversa, comandada pelo valor imperativo do dinheiro, por sua vez, acompanhado pelo poder político, sem escrúpulos, que o faz crescer, nas mãos de uma pequena e perversa minoria que o mundo (des)governa.
Nesta corda bamba, não mais manobrada pelo equilibrista, continuamos a assistir ao subdesenvolvimento dos países do 3º Mundo, onde reina a fome, a escravidão, a insolência, a má fé, a falsa solidariedade e a intransigência, o des-humano, ou para sermos mais claros e realistas, o Inferno vivido em vida, entre outros anti-valores de que os nossos rostos, sorridentes, se deviam envergonhar, aquando de cada lágrima derramada dos olhos das crianças, que já nem o céu têm como horizonte possível.
Assistimos, todos os dias, pela televisão ou pelos jornais, a estes cenários degradantes. E nenhum de nós se pode declarar como intocável, ou como irresponsável perante estas mazelas que por todo o Mundo assomam, de forma mais ou menos visível. Até nos podemos lamentar. No entanto, nada fazemos para as eliminar ou minimizar.
Sabemos que o palco do Mundo caminha nas franjas da barbárie (nem sempre des-ocultada), de um modo cada vez mais assustador. Mesmo assim, permanecemos calados ou mostramos, apenas, a nossa revolta num restrito grupo de amigos, cuja voz ali se encerra, olhando os “coitados” que sofrem.
Afinal, jamais deixamos de pensar: «Quem sou eu para mudar o Mundo?». E assim voltamos à apatia de sempre, bem mais cómoda do que qualquer cogitação de uma possível luta pelos ideais em que acreditamos. Acrescentamos – a esta frase feita, e sem excepção – que a culpa é do Governo, o eterno bode expiatório das culpas que do nosso cartório, estamos sempre prontos a descartar.
Não convém à minoria, que este palco suporta por detrás de um permanente não dito, que sobre esta realidade meditemos. Levados pelas correntes da demagogia, vendamos os olhos, para que as atrocidades não nos façam pesar a consciência. Rolhamos os ouvidos, para que não ouçamos os gritos aflitos de milhões de pessoas – nossos semelhantes, por essência – que amarguradamente clamam em busca de um simples pedaço de pão, que os seus corpos nutrifique, em demanda de um simples sorriso ou de uma palavra, actuantemente solidária, que os seus acabrunhados espíritos console.
Não fazemos mais jorrar o sangue de Cristo pelas almas sedentas de paz. Não dividimos mais o pão por todos os outros de nós mesmos, também sobreviventes, neste Mundo marcado pelo egoísmo, por falsas promessas, ou por promessas sempre adiadas.
Isabel Rosete
Por Isabel Rosete
Bebi esse delicioso vinho, símbolo eterno do sangue de Cristo, que agora e sempre nos vivifica a alma e nos enobrece os corações, para que o ódio neles se apague, para que a raiva sempre desprezem, para que à comunhão e ao perpétuo renascimento permaneçam abertos.
Cristo, pelas mãos do seu próprio povo, os Judeus, foi sacrificado. Por eles, e por nós também, sofreu e morreu, no auge da sua maturidade, aos 33 anos de idade. Pelo menos, assim rezam as Escrituras.
Apenas mais uma norte de um ideólogo alucinado? Perguntarão aqueles que, à luz da Verdade, a História não leram. Não. Claro que não. Estão completamente enganados. Responderão essoutros que as alegorias bíblicas souberam interpretar literariamente
Não se trata, de facto, assim o penso, nem de mais de uma morte, nem uma morte qualquer. A morte de Cristo é uma metáfora, uma simbolização metafórica que, com precisão, devemos saber analisar.
O que verdadeiramente importa – pelo menos assim o vejo aquando de olhos postos no Mundo – não é a sua morte ou a sua dor física, não é o seu frágil corpo açoitado e ensanguentado, mas a sua morte e dor espiritual, que até hoje se perpétua, denotação perfeita da crueldade, da cobardia e da insanidade humana, que da desgraça alheia se alimenta, petrificada num estado de exacerbação do prazer próprio, assombrada pela “glória” que não vêem mais como sinónimo da sua própria imbecilidade.
A morte de Cristo, Deus feito Homem, é a exemplificação, "claramente vista", da ignorância das gentes, que em histeria colectiva entram, ao som da voz de um líder movido por uma infundada sede de vingança, sem saberem exactamente por que causa lutam.
Eles, os Judeus, preferiram soltar Barrabás e crucificar Cristo. Escolheram salvar o mal, o crime, a bestialidade, em vez de conservarem a pureza de uma alma que pelo Bem e pela Justiça sempre lutou, aceitando, pacificamente, mesmo num atroz sofrimento universal, o destino que o Pai lhe havia confiado, a selvajaria norteada pela mais inconcebível inversão de valores que a humanidade devia, deve, banir convictamente de todos os seus pensamentos e, principalmente, de todas as seus actos.
Cristo lutou, honrosamente, em nome da filosofia que o movia. Defendeu-a, com toda a convicção, em prol de um mundo mais humano, onde imperasse essa costela de bondade, de verdade e de rectidão do carácter, que nem sempre des-ocultamos. Morreu por ela, manifestando toda a sua coragem e lealdade ideológica, até mesmo nos momentos em que a sua dimensão humana se encontrava estarrecida.
Caminhou, a passos largos, sem medo de assumir essa penosa tarefa de ser “Persona no grata” a um sistema corrupto, degenerativo, completamente desqualificado.
Podemos considerá-lo um herói histórico? Claro. Podemos e Devemos. É a minha tese, que passo a defender num intercâmbio de perguntas e respostas.
O que representa ou simboliza este herói? Um mártire, entre tantos outros, que a Historia nos apresenta? A resposta parece-me simples e clara: Cristo foi, é, o símbolo da essência do Humano, na sua grandeza e na sua miséria. Mostrou, mostra, aos Homens – hoje tão cegos e tão surdos como os do seu tempo – como a irracionalidade e o puro instinto são o cancro de todos os Povos, de todas as Nações, em todas as épocas.
Lamentavelmente, esta lição não foi, ainda, por nós interiorizada. E porquê?
1. Porque não convém aos “donos” do poder uma humanidade marcada pela racionalidade do dever, pelo respeito pelas liberdades fundamentais, na sua igualitária e natural diferença;
2. Porque continua a reinar a hipocrisia, a mentira, a inveja e a intolerância.
A “Caixa de Pandora” abriu-se. Lançou sobre a Terra toda a espécie de males. Nela ainda se encontra Esperança, guardada a sete chaves e, quiçá, só libertada quando os Homens desnorteados, pautados por valores desonrosos, indignos e insolentes, encontrarem o seu verdadeiro caminho.
Será que, um dia, chegará esse tão ansiado momento? A mundividência que os nossos olhos diariamente des-velam, parece mostrar que jamais há possibilidade de voltarmos ao “Paraíso Perdido”. Senão vejamos: vivemos o ódio e a disputa desenfreada entre as Nações que, por interesses económicos ou políticos se dispõem a matar, a destruir, brutalmente, todos os obstáculos que à sua frente se apresentam e tendem a coarctar as ideias indigentes dos sistemas totalitários intencionalmente disfarçados.
O valor da dignidade humana, tomada em si mesma e por si mesma, foi aniquilado pela maioria dos Países que, só em teoria, o respeitam. Em primeiro lugar estão os valores da Pátria (que grande mentira!) encobertos pelo frenesim económico do lucro pelo lucro, pelo prazer do poder pelo poder, circunscrito a uma minoria que se auto-classifica como peremptoriamente capaz de defender os Direitos Humanos, por detrás das armas que, indiscriminadamente, fazem jorrar o sangue puro dos inocentes.
Alucinados nos mantemos neste céu de trevas, obscurecedor dos espíritos manipulados por uma escala axiológica inversa, comandada pelo valor imperativo do dinheiro, por sua vez, acompanhado pelo poder político, sem escrúpulos, que o faz crescer, nas mãos de uma pequena e perversa minoria que o mundo (des)governa.
Nesta corda bamba, não mais manobrada pelo equilibrista, continuamos a assistir ao subdesenvolvimento dos países do 3º Mundo, onde reina a fome, a escravidão, a insolência, a má fé, a falsa solidariedade e a intransigência, o des-humano, ou para sermos mais claros e realistas, o Inferno vivido em vida, entre outros anti-valores de que os nossos rostos, sorridentes, se deviam envergonhar, aquando de cada lágrima derramada dos olhos das crianças, que já nem o céu têm como horizonte possível.
Assistimos, todos os dias, pela televisão ou pelos jornais, a estes cenários degradantes. E nenhum de nós se pode declarar como intocável, ou como irresponsável perante estas mazelas que por todo o Mundo assomam, de forma mais ou menos visível. Até nos podemos lamentar. No entanto, nada fazemos para as eliminar ou minimizar.
Sabemos que o palco do Mundo caminha nas franjas da barbárie (nem sempre des-ocultada), de um modo cada vez mais assustador. Mesmo assim, permanecemos calados ou mostramos, apenas, a nossa revolta num restrito grupo de amigos, cuja voz ali se encerra, olhando os “coitados” que sofrem.
Afinal, jamais deixamos de pensar: «Quem sou eu para mudar o Mundo?». E assim voltamos à apatia de sempre, bem mais cómoda do que qualquer cogitação de uma possível luta pelos ideais em que acreditamos. Acrescentamos – a esta frase feita, e sem excepção – que a culpa é do Governo, o eterno bode expiatório das culpas que do nosso cartório, estamos sempre prontos a descartar.
Não convém à minoria, que este palco suporta por detrás de um permanente não dito, que sobre esta realidade meditemos. Levados pelas correntes da demagogia, vendamos os olhos, para que as atrocidades não nos façam pesar a consciência. Rolhamos os ouvidos, para que não ouçamos os gritos aflitos de milhões de pessoas – nossos semelhantes, por essência – que amarguradamente clamam em busca de um simples pedaço de pão, que os seus corpos nutrifique, em demanda de um simples sorriso ou de uma palavra, actuantemente solidária, que os seus acabrunhados espíritos console.
Não fazemos mais jorrar o sangue de Cristo pelas almas sedentas de paz. Não dividimos mais o pão por todos os outros de nós mesmos, também sobreviventes, neste Mundo marcado pelo egoísmo, por falsas promessas, ou por promessas sempre adiadas.
Isabel Rosete
17 comentários:
Como cristã, adorei o texto, Isabel, enunciador de uma sensibilidade tocante e de um elevado sentido de justiça! E, se Jesus Voltar, tudo se repetirá ad nauseam, pois a natureza humana, infelizmente, é intemporal- o ego, essa força auto e hetero destrutiva, é a bússola nefasta de quem julga, na sua sobranceria, que está acima Do que Foi,É e Será Eterno, Expresso em tantas Narrativas e Linguagens, mas Universal na Sua Essência, logo, acima de lógicas prosaicas...Uma Santa Páscoa! :)
...queiram desculpar-me voltar, mas, depois de ler o comentário do(a) Fausta, não posso deixar de dizer o seguinte, com base naquilo que considero como um salutar e elevado debate sobre crenças alheias ou próprias: Jesus jamais se Humillhou, pois Humildade não Foi, não É nem Será alguma vez subserviência ou humilhação (são conceitos opostos :)...quem se humilha é quem pratica o mal, quem não respeita a Vida Alheia, quem se orienta por emoções menores e ridículas, pela tentativa de transferência das suas frustrações vivenciais para os outros...isso sim, é uma humilhação perante Deus, o Cosmos, o Universo, O Nada Que É Tudo, whatever...a lógica é, totalmente, a inversa...a Consubstanciação de Jesus, para os cristãos o Filho de Deus, o Messias, para outros um Homem Iluminado, É a Maior Prova de Amor que Deus Poderia Dar às suas ingratas e autocentradas criaturas-todos nós...ora, não foram os judeus que mataram Jesus (isso é uma contingência histórica :), foram homens, que até poderão ter reencarnado, mais tarde, em cruzados, inquisidores, assassinos, genocidas, cidadãos comuns que compensaram ou compensam as suas frustrações na tentativa de humilhação de outros, enfim, não "os pobres de espírito" a que a Bíblia se refere - os humildes-, mas os pobres de espírito na lógica prosaica- os vazios...tanto o mal como o Bem não têm cor, etnia, género, idade, nacionalidade, entre outras variantes...poderão argumentar- haverá mal e Bem? a meu ver, há momentos na Vida nos quais não há relativismos possíveis (mas isso sou eu que ainda estou num estado primitivo do maniqueísmo simplista... :)...quanto à questão da intemporalidade da natureza humana perante a mutação dos meios, lembro-me de um evento focado na interculturalidade, durante o qual, ouvi estupefacta um "iluminado" progressista a defender a presença do véu islâmico concomitante da ausência do crucifixo nas escolas, a bem da convivência paritária, dizia o mesmo...sorri- para contradição não havia melhor-...mas o que não suportei ouvir calada foi quando Suas Excelência disse que se Cristo Fosse Morto, hoje, andaríamos com uma cadeira eléctrica ao pescoço...ora, este desrespeito óbvio pelas crenças alheias de quem dizia eleger a interculturalidade a modus vivendi revelou-se-me intragável...mas, pensando bem e voltando à questão da Volta do Messias que, a meu ver, não Deve Tardar :), dado o carácter intemporal e entediante da maldade humana (nunca consegui perscrutar atracção na maldade, pois acho-a degradante- mea culpa :), até que a criatura destemperada tinha uma certa razão-quem O Irá Matar serão, de certeza absoluta, os que papagueiam orações como receitas de culinária, os que O Veneram na forma, os que defendem a Liberdade como Princípio, desde que se coadune com os seus interesses, i.e., mais uma vez, as víboras de serviço que, tantas vezes, se pretendem passar por pombas da paz- mais um cliché entediante :)pensando bem, este comentário não foi lá muito cristão, mas fiz o possível :)
Fausta, logo vi que só poderia ser uma mulher :) tenho lido alguns comentários seus dos quais emana um azedume tal que só poderia provir de alguém com o seu perfil...quanto ao sobrenome, minha cara, nem lhe respondo, mas algo sublinho :) pelo menos, está lá- não aprecio muito cobardias (não estou com isto a dizer que quem usa nicks ou até o anonimato seja cobarde- ai, de mim!,- desde que saiba manter o nível de um debate sem degradar o propósito...ora, mas o seu perfil tb não me faz ficar admirada com o seu comentário- cada qual com o seu registo, cada qual na sua dimensão bem explícitos que, pelos vistos, serão totalmente distintos...interessante, pois é tão inevitável numa matriz cultural dominante ainda tão moldada pela beatice (embora, tantas vezes, camuflada de iluminismos inexistentes :) que, quando a falta de argumentação válida se afirma como nítida, a discussão descambe para a baixaria...lá está- Sabedoria não tem algo a ver com acumulação de conhecimentos- por mais que leia e ouça, Fausta, acho que lhe passou tudo ao lado, o que diz tudo sobre as suas competências perceptivas...quanto ao ser-se cristão tal não implica passividade, apenas pacifismo e, perante a degradação da banalidade do mal, há que demarcar o tal círculo e afsatarmo-nos...que Deus a Ilumine, que bem está a precisar, pois algo a transformou num ser totalmente seco (leia-se desvitalizado :)...Paz à sua alma, pois será daquele tipo de pessoas que, sem o saber, já não estão cá, sem estarem Lá...
Ah, mas, como já estou pelos cabelos de aturar frustrados(as) degradantes como a Fausta, ainda que peça perdão a Jesus (Perdoa-me, Senhor, mas, desta vez, não me posso conter, pois até Tu quase Regurgitaste quando contactavas com certas dimensões nefastas... :) dedico-lhe esta musiquita :) http://youtu.be/IPZuYwYxnL4
Está a ver, Fausta, que a sua frustração vivencial foi, em parte, o instrumento de alguma libertação da minha parte, fartinha de demonstrar educação perante gente ignóbil? Sabe tão bem um palavrãozito, de vez em quando! Aleluia!
Eu, que, por vezes, escrevo textos que nem eu própria percebo, empaquei com o seu, Faustíssima...por falar em egípcios- pode-me descodificar os aeroglifos (neologismo catita! :)) em código da morsa (outro :))), em linguagem mais coloquial, para eu perceber a pataquada que Vossa Excelência escreveu- pode ser em versão pop shock, para encaixar nos estereótipos que lhe modelam o cerebelo :)) Está a ver como os os opostos se tocam? A intellligentzia sofisticada é tão autonegacional que toca o carácter redutor dos simplismos americanizados que tanto critica :)))Ah, um esclarecimento- como temos valores distintíssimos, naturalmente, e Salve Regina que assim o é, friso o seguinte :) o que a Faustíssima entende por força entendo eu como fraqueza, daquelas que se perscrutam instintivamente, basta ter um pouco de sensibilidade... Por acaso, Vossa Eminência Omnipotente não tem uma costelazita da Madame Min ou mesmo da Maga Patológica- é que eu, que sou muito cromática e bdística, ao ler os seus textos, só me lembro de uma cor- o negro- e de criaturas algo, digamos, mais para o lado mau que bom da existenz...Mas ainda está a tempo- como estamos todos- apanhe bastante Sol da Alvorada- vai ver que passa a cinzentro e quiçá, um dia, a uma tonalidade mais vital...Juro-lhe que eu ficaria contentíssima- os cristãos têm esta mania de higienizarem as suas Almas em prol da Purificação Contínua...
Faustíssima, ainda que aq Madame tenha mantido a acutilância de vespa- passo a explicar- pica e depois foge (interessante, pois as vespas de Taizé não picam- a sério! Deve ser dos ares! :)) - notei que este seu último comentário já tem mais cor e só me dá vontade de dizer :))) Aleluia! Deus Seja Louvado- a ímpia desconcertou-me ao desconcertar-Olhe, essa da fragmentação caquística está gira e pós-moderníssima! Pois é verdade- pode-se e deve-se ter várias vozes, adequadas ao mood do momento e à evolução vivencial, mas quem não detém uma coluna vertebral "firme e hirta como uma barra de ferro", como dizia o Bruxo Alexandrino, não consegue sustentar asas nem de pardal quanto mais de Anjo...o Anjo Caído Camiliano é uma contradição- Anjo que É Anjo não Cai!
Cheriooo ou como nós, colonialistas, dizíamos em Moçambique :)) tatá!
...pois, já suspeitava que a sua leitura de verticalidade só poderia ser essa :)) ó Faustíssima,afinal no que ficamos? é que se ainda estivesse a falar de uma criatura a quem a Mãe Natureza não tivesse dotado de apelativos, mas, veja lá que, para seu desconcerto, está perante alguém que não encaixa nos seus estereótipos de supermercado, che fare?...o Alexandrino não é bruxo? ai, lá se vai um ícone meu à vida! "as vespas de Taizé picam e as hóstias não são o que parecem"? a Fausta gosta muito do verbo "parecer" que é contrário aos :)N "entender", "compreender", "saber"...ai, ai, lá está- por mais intertextos de autores de países assim mais para o cosmopolita, a Fausta tem a tendência para uma perspectiva provinciana, de beata da aldeia...bela contradição! :)))
erro da pata :)) por mais autores...de que se lembre...
Reminder :) desvincule-se e liberte-se da opressão de paradigmas limitadores da sua capacidade de compreensão do mundo-só assim fugirá à lógica simplista da rotulação injusta e maldosa de quem desconhece...
..e como no outro dia a Fautíssima foi o instrumento da minha libertação, ainda que a mesma tenha descambado num legítimo palavrão (só digo palavrões em estrangeiro :))) aqui está O Cerne da Questão em forma de uma musiquita mais suave que lhe dedico :)) http://youtu.be/cy-7sNkrsUg
...outra vez inversão da situação- típico :) quem chafurda em contextos indignos e tenta macular a vida privada de quem não conhece, com base nos paradigmas que parece modelam a sua é a Faustíssima...quem descambou de um debate sobre o cristianismo para uma conversa de vão de escada, ainda que ao som de algum compositor alemão e de referências bibliográficas que ainda tornam mais cómico o contraste, foi a Faustíssima...quanto a comunicar, ó Faustíssima, é só ler-se e ganhar um certo salutar distanciamento narrativo, não enveredando pelo tema que a obceca nem pelo verbo reflexo adstrito, sabendo manter o nível dos debates...
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