Lançamento do nº3 da revista "Cultura Entre Culturas", um número duplo dedicado a Fernando Pessoa: Dia 4 de Maio, às 20,00 horas, na Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais – Sala Multiusos 3, edifício ID (no âmbito do "Colóquio Internacional Nietzsche Pessoa e Freud", a decorrer entre 3 e 5 de Maio).
8 comentários:
Está belíssima, a capa. Grata pela divulgação.
Parabéns à equipa que fez o Design da Capa, ao Luiz Reys e à Xénia Reys, está muito sugestiva e interessante. Belíssima, como disse o "nenhumnome";))
Grato Donis, pela partilha antecipada;)) Beijinho
A minha gratidão ao Luiz e à Xénia por mais este bel trabalho! Bem hajam!
Há, parece-me, uma gralha: a apresentação será antes no dia 4 de Maio. Boas inspirações!
A ideia deste esquisitório do senhor dom donis (de frol de esguelha, não é?) deve ser levar a malta toda ao primeiro dia da coloquiação freudnietopessoana, à conta do chamariz da apresentação da Revista Entranha: só pode...!
Vou convocar já todos os seres sencientes e não sencientes para uma apateiótica manifestação contra esta perverssíssima imprecisão pandemónica.
Com homens da luta livre, perdão, liberta. Mas sem megafone - para não acordarem os bichinhos de conta de duas pernas.
E ... para não se ouvir o barulhinho (chato, pá!) dos perdigotos, a esvoaçarem além-bigodes, dos moçoilos da luta desarmada a entusiasmarem bestialmente o pessoal cada vez mais à rasca...
O senhor MeTheandros (perdo)e a (intro)missão que tenho que inter-calar.
Gozava de tranquila inexistência, sentava calmo na margem do mundo e de mim, até a sua tragédia do nada, afagando peles soltas e importunando cadáveres, me convocar: revolvi-me para me reSOLVEr. Acabou provocando um apoteótico baile de máscaras, que me impregnou e evacuou em sangue e fel COAGULAdo: excedi-me para me cindir.
Coisa não pequena o lúdico reconhecer lúcido do ridículo dessa coisa - onde os espectros do delírio interpelam, fulminantes, a nocturna sombra de ser, na dor e no cansaço de existir...
Por isso, sim. Agradeço e calo. E já me abandono e parto, vago como vim, ténue em meu mistério de sepultura.
Eu também gosto muito de mim, Taenarum, e de todos os seres e não-seres, e todos os mais-que-seres e todos os faz-de-conta de seres.
Não custa um arroto de alma dizer a palavra mágica "todos". Não custa, não! E auto-satisfaz que se farta.
"Todos" é, precisamente, uma outra forma de dizer toda-a-tralha-de-coisa e de [indi]gente que não é nada, ou melhor, que é nada.
É lá a Terra do Mim.
Só não sei é que[m] é isso de ... mim.
Mim? Quem és, Mim?
Talvez isso de “mim” seja mesmo é Tainaron, a bocarra do ínfero, ou o que há de inferno na minha boca incan’descida pelo cubo de gelo circulatório do sangue a esvair-se-me pelo tempo e suas bonanças temporais.
O Talvez, esse, é outro descansa-consciência: é tão bonómica a boa consciência da incerteza!
Merda! – é o que tal certeza da incerteza me estridula e estribeira, a toda a hora e meia-hora.
Fico-me, perdão, fino-me aqui, em post-scriptum...
P.S.
1. Ao senhor domdonis não conheço nem de esguelha…
Mas, isso, é como “conhecemos” Todo-o-Mundo mais o gilvicentino do irmão dele, o senhor Ninguém.
2. Eu faço ao contrário, Taenarum! Calo [tudo em mim] e, depois, agradeço [que (o) nada me fale].
3. E agora, bem, agora vou coagular-me para mim, enquanto não me solvo n’isso que me esgaravata por fora, a partir de dentro - ou o contrário, que é o DesMesmo...
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