“Sempre fomos um povo de sonhos maiores do que nós. E só por tê-lo sido, mesmo na aberração ou na vertigem, nos consolamos e nos orgulhamos, até ao absurdo, de ser quem somos. Nisto estão conformes Camões, Vieira e Pessoa, que nos ofereceram em verso os impérios da realidade, do sonho e da virtualidade. A lusofonia é hoje o nosso mapa cor-de-rosa onde todos esses impérios podem ser inscritos, invisíveis e até ridículos para quem nos vê de fora, mas brilhando para nós como uma chama no átrio da nossa alma”
– Eduardo Lourenço, A Nau de Ícaro seguido de Imagem e Miragem da Lusofonia, p.177.
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