segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Não somos Sócrates,
Não abraçamos a Morte
Como um Bem supremo.

A morte do outro,
A morte de nós mesmos,
Sempre esperada,
Sempre adiada,
Sempre próxima,
Sempre distante!

Uma figura do Destino,
Implacável,
Que conduz todas as coisas,
Ao seu próprio fim.
Um estado outro,
Que nem ousamos imaginar.

Apavora,
Atormenta…
Sempre está aí
Numa outra face,
Algures oculta.

Sempre está aí
Numa presença, ausente,
Que não queremos presentificar.

IR

1 comentário:

Luiz Pires dos Reys disse...

IR "tá" não ir, não "tá"?