para entrares na casa do poema-mãe
tens de construir versos com alicerces de solidão
tirar os sapatos como numa mesquita
olhar os espaços brancos
e os silêncios que fazem teias
a partir do centro
para depois sonhar com o amor
como sonha o filho de ninguém
1 comentário:
Muito bom! Sejamos sempre filhos de ninguém!
Enviar um comentário