segunda-feira, 25 de outubro de 2010

para entrares na casa do poema-mãe
tens de construir versos com alicerces de solidão
tirar os sapatos como numa mesquita
olhar os espaços brancos
e os silêncios que fazem teias
a partir do centro
para depois sonhar com o amor
como sonha o filho de ninguém

1 comentário:

Paulo Borges disse...

Muito bom! Sejamos sempre filhos de ninguém!