sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Milonga del Angel



Deixa-me estar por aqui. Fazer um intervalo em cada compasso. Alinhar a rima na tua harmonia. Repousar contigo do som,  de cada palavra.

[O menino nasceu sem mãe
O homem perdeu-se na cama
A guerra fez-se senhora
A miséria atravessa a esquina
E dizem que a virgem pariu-te sem dor]

Deixa-me estar assim contigo nesse som que se escapa  lembrando que a vida tem outra cor, neste segundo que respiro feliz. 

4 comentários:

Kunzang Dorje disse...

sublime
as asas que me faltam
para voar
pelas costas
e ver as dunas
que as bocas clamam
para beber seu leite
salgado do sal
das lágrimas de me sentir

ethel disse...

doce é o canto de quem já voou,
salgado é o lamento de quem se esqueceu
mergulha que o mar é profundo de encanto
retorna ao dia que o sol com paciência
volta a ser doce

Anónimo disse...

Lindos, como esta "Milonga del Angel"

Todos os dias são música!
Sorrio-vos.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.