Quando, por desejo de solidão, rompemos os laços que tínhamos, o Vazio apodera-se de nós: mais nada, mais ninguém... Quem nos resta para liquidar? Onde desencantar uma vítima duradoura? - Uma tal perplexidade aproxima-nos de Deus: com Ele, pelo menos, temos a certeza de poder romper indefinidamente...
E. M. Cioran, Silogismos da Amargura, 2009, Letra Livre, Lisboa, p.83
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