FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO: ESPLENDOR E INTENSIDADE DA IMAGEM POÉTICA
Nos dias 29 e 30 de Outubro, terá lugar, na Casa Fernando Pessoa, o Colóquio Fiama Hasse Pais Brandão, em que participará um largo número de poetas, críticos e professores universitários.
Nos dias 29 e 30 de Outubro, terá lugar, na Casa Fernando Pessoa, o Colóquio Fiama Hasse Pais Brandão, em que participará um largo número de poetas, críticos e professores universitários.
Trata-se de homenagear e de estudar uma das vozes mais representativas da nossa poesia da segunda metade do século XX, um dos autores que levaram mais longe a profunda renovação do discurso poético português, no seguimento das experiências modernista e surrealista.
A linha poética em que se insere a poesia de Fiama Hasse Pais Brandão é a da revalorização da palavra, como lugar denso, no qual reside, em todo o seu esplendor e intensidade, a imagem.
Iniciando-se com um poema que é uma espécie de enunciação da natureza metafórica da poesia (“Água significa ave // se //a sílaba é uma pedra álgida / sobre o equilíbrio dos olhos // se // as palavras são densas de sangue / e despem objectos”), a obra (Obra Breve) de Fiama, depois de passar por uma fase de atenção ao momento histórico e político, nomeadamente à guerra colonial (Barcas Novas, 1967), dirige-se para a criação de um espaço poético em que, como assinala Luís Miguel Nava no importante ensaio que dedicou ao livro Área Branca (1978), “é posta em causa a existência de qualquer demarcação (...) entre um sentido literal e um sentido figurado”.
1 comentário:
Extremamente interessante esta divulgação. Farei os possíveis por acompanhar e divulgar.
Grata, Inês.
Enviar um comentário