Há um Espírito errante que nos percorre
Cobre as nossas faces des-protegidas
Invade a nossa morada
Nunca a salvo de qualquer perigo.
Por entre a seiva da Vida
Corre o esgoto
Das mentes pálidas;
A podridão do horror
O enfado do tédio
A escuridão,
Cega e surda,
Das franjas deixadas pela inveja.
Despimo-nos do tédio
Enfrentamos as multidões dispersas
Invisíveis aos olhos maledicentes
Das bocas preservas.
Agoiros pronunciam,
Em nome do desespero egoísta
Que lhes corrói as entranhas.
Isabel Rosete
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