terça-feira, 17 de novembro de 2009

já pintou telas sobre telas
Usou palavras coroadas de espinhos
Puxou a linha para uma agulha e costurou-se
Disse ar quando tinha água na boca
No dia em que falou mais que o amor
Não soube dizer mais do que a sua ignorância

2 comentários:

Serafina disse...

Vou precisar de reflectir um pouco sobre este poema. Pois como pode haver um dia que se fale mais do que o amor? E ainda assim nada mais dizer do que a ignorância? Talvez todo o fim seja um novo princípio.

Eduardo disse...

Parabéns pelo grandioso espaço.
abraços