quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Edmund Dulac's Tanglewood Tales














2 comentários:

  1. Meu Deus! Fecho os olhos. Mantenho-os debaixo dos dedos, tanta Luz me cega! Belas como dói que seja a Beleza! Em Silêncio falam como soam as grandes vozes! Carregam o Mundo nas suas expressões e gestos, sobre as palavras, sobre as palavra e no cimo delas se ouvem os pássaros e canta a expressão de dramáticas liras!

    Muita sintonia com o meu espírito.
    Muito espírito sobrevoou os diálogos.

    Um abraço de gratidão.

    Maria Sarmento

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  2. Há imagens, e ilustrações de livros de contos, tradicionais, de fadas ou mitológicos, ou até fábulas, que nos ficam presentes pela vida fora, como se nos fossem benigna e protectora vigia e esteio dela. Creio que o são realmente.

    Em momentos de mais aguda extremitude, de exaltação ou de abandono, eis que elas regressam, reconciliando-nos com aquilo que de mais fundo logramos escavar em nós, ou a que de mais alto consigamos alcandorar-nos. Algo delas sempre lá está, que nos faz soltar um ahhh... de espanto e deleite.

    Então também, elas surgem-nos - se bem que intacta a lembrança da viva impressão inicial que nos causaram, e da emoção que lhe esteve associada - surgem-nos sempre a uma nova luz, mostram-nos sempre algum novo detalhe inapercebido até então, alguma tonalidade que nos dá aquele inconfundível e assinalado tremor das coisas que nos comovem e realmente nos movem ao que é intacto, e em nós assim permanece, sempre e como para sempre.

    Grato sempre, Inês.

    És-me quem me vai buscar sempre aquelas histórias antigas - mesmo as que eu nunca li ou me contaram -, jamais caducas e jamais cansativas, que me repousam os sentidos, quando eles (vê tu) se abraçam uns aos outros, e fazem assim pleno sentido em mim, e eu todo sou sentido neles e em tudo.

    Abraço nisso.
    (Fechando os olhos, com e como Maria...)

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