domingo, 29 de novembro de 2009

bosque


3 comentários:

  1. No bosque, meu Amigo, não somos só nós humanos que com facilidade respirmos, mas são as árvores que inspiram e expiram e se tornam humanas paisagens de nós: o espelho da nossa perdição e errância. Espaço labiríntico de algum modo, tornado esse lugar o sublime, belo e terrível espaço da nossa infância e do universo mítico da nossa "Patria errante". O lugar perigado da nossa infância e o Para-Além-do-Mar da nossa esperança. Confiantes no Amor.

    Um abraço, Francisco.

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  2. Pinnus silvestris.
    Orlado o véu exterior ao bosque.
    Genista micrantha e anglica
    agrostis castelhana,
    erica australis e arbórea,
    matagais de carqueja e sargaços.
    O biótipo de transição,
    franja euro-siberiana.
    Granito.
    Montanha.
    Corços, esquilos, arminhos e felinos entram na fotografia.
    Ao alto aladas são aves que o sublimam.
    O bosque d’inverno sem a luz das açucenas.
    O alvor que o subentende e o branco que tudo cobre.

    Abraço

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  3. Subentendido o labirinto, ao sair, a respiração conspira em silêncio partilhado.

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