Deixa-me estar por aqui. Fazer um intervalo em cada compasso. Alinhar a rima na tua harmonia. Repousar contigo do som, de cada palavra.
[O menino nasceu sem mãe
O homem perdeu-se na cama
A guerra fez-se senhora
A miséria atravessa a esquina
E dizem que a virgem pariu-te sem dor]
Deixa-me estar assim contigo nesse som que se escapa lembrando que a vida tem outra cor, neste segundo que respiro feliz.
[O menino nasceu sem mãe
O homem perdeu-se na cama
A guerra fez-se senhora
A miséria atravessa a esquina
E dizem que a virgem pariu-te sem dor]
Deixa-me estar assim contigo nesse som que se escapa lembrando que a vida tem outra cor, neste segundo que respiro feliz.
sublime
ResponderEliminaras asas que me faltam
para voar
pelas costas
e ver as dunas
que as bocas clamam
para beber seu leite
salgado do sal
das lágrimas de me sentir
só
doce é o canto de quem já voou,
ResponderEliminarsalgado é o lamento de quem se esqueceu
mergulha que o mar é profundo de encanto
retorna ao dia que o sol com paciência
volta a ser doce
Lindos, como esta "Milonga del Angel"
ResponderEliminarTodos os dias são música!
Sorrio-vos.
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