sábado, 7 de novembro de 2009

En(T)re

4 comentários:

  1. Quase tudo dito, o céu recolhido na concha de água, alguma pedra em lugar de alga acentuando o plácido enlace com a terra. Quase tudo.

    ResponderEliminar
  2. Tão bela, tão pura a flor da água! O céu bebe-se como caldo do céu. A montanha e as pedras não sorriem nem choram: calam o chumbo derretido das águas dali.
    En(t)re sílabas que se fecham, mudas.

    ResponderEliminar
  3. Infindo de geofanias, o rochedo desventra-nos, sereno, o olhar da terra em que a espessura, lâmina do instante, nos avoluma - na memória pretérita desse imóvel que, por entre as águas do mistério que nos saliva, nos sempre em tudo revisita, como se nada fosse.

    Com sequer uma intranquila verruga, o espelho liquefacto rememora-nos, ante os urânicos primórdios de pólens e líquenes, esse lago, o céu, abóbada insituada do olhar.

    Como trino cordame duma outra vela e vigia (outra nau), sussurrando-nos de outra lira, o cosmos em uníssono tange silêncios.

    ResponderEliminar
  4. Mais uma foto mergulhável-alável-formidável!
    :)

    ResponderEliminar